«Hain».
Sinto-me enjoada desde manhã, com ardor no nariz e com uma dor de cabeça terrível.
Quem já sentiu o odor putrefacto, sabe o que estou a passar.
«IN» Justamente porque tiveram a infeliz ideia de fazerem gavetas nos cemitérios para depositarem os caixões lá dentro.
Com a falta de espaço nos cemitérios, a meu ver, deveriam aproveitar terrenos abandonados, para abrirem novos cemitérios.
Mas, porque carga d'água foram inventar as gavetas?
O pior é que estas referidas gavetas têm chaminés para o exterior, que permitem que os cheiros venham para fora.
É suposto os vivos inalarem o cheiro putrefacto dos mortos?
Já é a segunda vez que o sinto, e o pior é que, parece que o cheiro fica impregnado no nariz e de vez em quando o sinto.
Por mais banho que tome, de álcool ou pode até ser de creolina ou lixívia, o cheiro permanece.
E não é psicológico.
...
Por amor à saúde e em nome da boa disposição.


Quem nunca recebeu chamadas de uma operadora, a "oferecer" produtos?
Hoje, foi uma das muitas vezes que ligaram para mim, para eu aderir às chamadas grátis.
Grátis??
5€ de adesão, onde no primeiro minuto a chamada não é taxada, mas, nos minutos seguintes, o grátis é uma palavra morta.
Interrompi a ladaínha do "telefonista" e respondi com uma voz sinistra:
... - Não tenho amigos.
- Ninguém quer ser meu amigo.
- Ninguém quer falar comigo.
- Quer ser meu amigo?
- Eu podia ligar para si... Qual é o seu número?
...
Fez-se o silêncio. (...)
Telefonista:
- Como se chama?
Eu:
- M.... E o seu?
Telefonista:
- P.... F.
Eu:
- P.... F.? Por favor, soletre o seu nome, devagar para eu poder escrever (gargalhei).
Telefonista:
- Haja alguém com bom humor. Com a crise extrema, é preciso mais pessoas com o seu bom humor, M...
Eu:
- Agradeço e retribuo o elogio, P.... F.
- Se não se importar, preciso terminar esta comunhão de palavras, porque estou muito atarefada.
Telefonista:
- Se me permitir, voltarei a contactá-la numa outra altura.
- Agradeço a sua simpatia.
- Fique bem e continuação de boa semana.
Eu:
- Se for para oferecer produtos ou pedir pontos, espero que o telemóvel esteja sem bateria (gargalhada).
- Eu é que agradeço. Fique bem, boa semana e continuação da mesma.
 



Amo-te, Pai.
Saudades...

... Quer parecer-me que tenho de tirar a licença de porte de arma.
Da maneira como este escangalho anda, vale a pena andar armada até os dentes.
Sou apologista de que, ninguém tem que tirar a vida a ninguém, mas...
Bandido bom, é bandido morto. Pode soar a cliché, mas é a verdade.
Antes um bandido morto, que dez inocentes mortos por ele (bandido).

Conclusão:

Um bandido roubou o fio de ouro a um rapaz.
Este, sem qualquer reacção, levou um tiro.
Não revolta qualquer um?
Ninguém se sente seguro, nem dentro da sua própria casa.
Nem vale a pena falar desses filhos de 30 camiões de éguas, que passam horas no parlamento com a peida alampada na cadeira a maquinar a próxima estratégia de ir ao bolso alheio.
Quando não conseguirem "chupar" mais dinheiro ao povo, por mim podem meter o dedo no olho do redondo e rodar, a ver se cai alguma moeda.

«Desabafo».

Fico fula, quando sou obrigada a andar na berma da estrada, porque o passeio está carregado de latas de 4 rodas, selvaticamente estacionadas.
Para que serve a porra do Código e o exame, quando fazem a carta de condução?
Onde está a malta da EMEL, PM, PSP ou a puta que os pariu?
Se o munícipe faz reclamações junto das entidades INcompetentes, caem tudo numa sacola rota.
O que é particularmente irritante, é que, a lei neste burgo escangalhado, é uma merda.
Ainda chamam-no Estado de Direito?
Está é mais torto que um pé de chaparro.
Porque raios!?!
Além de andar aos zigue-zagues para não pisar nas defecações caninas, também tenho de desviar-me das latas.
Era pegar numa pá, apanhar as defecações caninas e espalhar carinhosamente sobre as latas de 4 rodas, ou riscá-las de uma ponta a outra.
«Uff, já estou mais calma».

Coisas de Mulheres...«quiçá».

Definitivamente, sou um terror a tentar reparar a minha bicicleta.
A porca do espigão do volante soltou-se (sabe-se lá como).
O que eu sei é que, de vez em quando, na estrada ou não, com o mínimo de esforço, o volante virava-se ao contrário. :S
Sempre ouvi dizer que:
- Quando não se sabe como e onde mexer, é preferível recorrer a um profissional.
Pois é, andei entretida a lixar ainda mais o espigão.
A outra porca caiu lá dentro e resolvi procurar outra.
Lá encontrei uma porca sextavada e uma chave de fenda.
Substituí pela nova, mas, fui dando cabo do parafuso (uma vez que a chave não era a indicada).
Que burra!

A partir daí, fui pedalar todos os dias, de mochila às costas e a chave de fenda dentro. Não vá a porca desapertar-se e eu voltar para casa a pé.
Mais vale prevenir do que remediar.
Parei tantas vezes para apertar a dita cuja, até que....ontem não deu para apertar mais. O parafuso já estava todo "comido".

Ainda assim, tentei mais uma vez fazer o reparo em casa, quando a minha sobrinha me pergunta:
- Tia, a "queléta" tem "dódói"?
Eu: - Sim, bebuxa. A "queléta" tem "dódói" na garganta!
(...Ela a fazer festinhas no volante para passar a dor).

Nisto, peguei na "adoentada" e levei-a ao "médico". Lá ficou "internada" por um dia.
- Menina, o espigão está partido e ainda por cima, o parafuso está danificado porque usaram outra chave.
- Fiz de conta que nem ouvi, porque eu é que fiz a merdança toda.
Limitei-me a perguntar o preço total.
- 10 €uros para pôr um espigão novo e arranjar o resto.
Pensei que ele iria cobrar bem mais.
Suspirei de alívio.
Nunca mais ponho em prática a minha burrice de não saber reparar uma bicicleta.

Outra coisa que tenho a obrigação de aprender...

Sempre que vou à bomba encher as rodas, o "galo velho" que lá está, passa o tempo a "cocoricar-me" nos ouvidos.
- Ah, a menina tem que saber encher as rodas.
- A menina tem que saber mexer com isto.
(Bla bla bla, pardais ao ninho).
Ele tem toda razão.
Mas, eu não posso mexer nas coisas que não sei (já aprendi). Não vá dar cabo da coisa dos outros, como fiz com o espigão do volante.
Tenho uma bomba de mão, mas, aquilo só me faz ganhar músculos nos braços.
Agora, sempre que precisar, vou a uma oficina nas traseiras do prédio.

Problema resolvido. :-)


Hoje, pela primeira vez na vida, fiz parte da colectânea de quedas sobre duas rodas.
Cheguei à conclusão, que a queda foi bem merecida.
Fui tentar subir o passeio de lado, visto que estava na berma da estrada, e, a roda deslizou.
Na maioria das vezes, cair de bicicleta é sinónimo de ferimento.
 Levantei-me do chão com dois pequenos cortes na perna direita.
Apesar de não ter sentido qualquer dor, desta vez não deu para rir.
«Rir quando uma pessoa cai, ou eu caio, é para mim algo incontrolável e inevitável».
O que me marcou, não foi a queda. Foi a ajuda prestada por uma “Anja” que por ali passava.
Chegou-se ao pé de mim, perguntou-me por 3 vezes seguidas se estou bem, se não sinto dores e se preciso de ajuda.
Prontamente agradeci-lhe e disse que estava bem.
Sorrindo para mim, ela disse-me:
  • Não fiques triste, porque estas coisas acontecem.
  • Quem nunca caiu de bicicleta, nem que seja uma vez na vida?
  • Caímos tantas vezes e de várias formas. Mas, o importante é sabermos levantar, erguer a cabeça e seguir em frente.
«Tão sábias palavras encheram-me o coração e mais uma vez agradeci, retribuindo o sorriso».
Despedimo-nos, e, continuei a pedalar alegre, apenas com dois cortes e sem dores.
Afinal, cair de bicicleta faz parte.
E, como faz.

Está um frio de cortar à colher.
Brrrrrr.
Se isto continuar, amanhã serei a primeira a ser atendida na clínica dentária.
Tal é a intensidade do bater dos dentes.
                                                               ♥♥

Para começar, preparei o meu motor «corpo».
«Nada melhor do que começar o ano a treinar».