Sim.... Amo-te...

 Sinto isso hoje ao pensar em ti e sei que também o senti ontem. Nada te disse é verdade, porque tive medo... Medo que não sentisses ainda o mesmo por mim... É de um egoismo imenso guardar este sentimento só para nós.. É uma covardia ter medo de to dizer.
Mas que posso eu fazer perante a dimensão desta palavra?? Perante a grandeza deste sentimento?  É verdade que te amo, amo-te muito aliás....
Foste a unica pessoa que eu consegui ver para lá do exterior, vi esse mundo interior fantástico que guardas dentro de ti. Mesmo sem te mostrares eu VI-TE, e nesse momento quis desesperadamente explorar esse mundo e fazer parte dele. Mas como?  Se ainda hoje eu me sinto pequena ao pé de ti...
 
Finalmente consegui entrar no teu mundo.... E é tão bonito.... Deixaste-me acomodar lá dentro e eu sinto-me tão quentinha, tão segura... Tenho medo de lá sair, é verdade... Não te vou negar... Arrisco-me a dizer que trocava todos os anos da minha vida por um só instante dentro de ti... Dentro do teu coração....  Porque lá dentro sinto que és o meu principezinho, e que eu sou a tua rosa... Proteges-me, cuidas de mim, e dás-me o essencial para eu sobreviver: Amor.

 Por tudo isto não posso continuar a negar aquilo que sinto: Eu Amo-te!

Amo-te... 

Amo-te de uma maneira inexplicável, de uma forma inconfessável, de um modo contraditório. Amo-te... amo-te, com os meus estados de ânimo que são muitos e mudam de humor continuadamente como tu sabes.

O tempo... 

A vida... 

A morte... 

Amo-te... Amo-te com o mundo que não entendo, com as pessoas que não compreendem, com a ambivalência da minha alma, com a incoerência dos meus actos, com a fatalidade do destino, com a conspiração do desejo, com a ambiguidade dos factos, ainda quando digo que não te amo, te amo até quando te engano, não te engano no fundo levo a cabo um plano para amar-te melhor.
Amo-te... amo-te, sem reflectir, inconscientemente, irresponsavelmente, espontaneamente, involuntariamente, por instinto, por impulso, irracionalmente, de facto não tenho argumentos lógicos, nem sequer improvisados para fundamentar este amor que sinto por ti que surgiu misteriosamente do nada que não resolveu magicamente nada e que milagrosamente, pouco a pouco, com pouco e nada, melhorou o pior de mim.
Amo-te... amo-te, com um corpo que não pensa, com um coração que não raciocina, com uma cabeça que não coordena.

Amo-te... 

Amo-te, incompreensivelmente, sem me perguntar porque te amo, sem me importar porque te amo, sem me questionar porque te amo. Amo-te... Amo-te, simplesmente, porque te amo e nunca te vou esquecer...

 Estrela Solitária